Lembranças...

terça-feira, 29 de abril de 2008

“Entre o Passado, onde estão nossas recordações e o Futuro, onde estão nossas esperanças, fica o Presente, onde está nosso dever.”

As lembranças... É difícil falar delas, em sua forma original há diversos tipos... As tristes, as alegres, as embaraçosas, essa última é a mais freqüente.
Há momentos em nossas vidas que é inevitável não lembrar da infância, da puberdade e adolescência, eu me encontro na fase depois da adolescência. Não sei o nome dessa fase, mas provavelmente terei boas lembranças dela.
Nesse momento estou aqui imaginando como funciona uma cabeça... Acho que as lembranças vivem aprisionadas numa torre, sendo que algumas têm permissão pra sair e freqüentar o salão do Pensamento. Essas se produzem antes de ir. Ou metem brincos, batom, salto alto, querendo aparecer, ou passam base pra suavizar a expressão e preferem ser discretas, delicadas.
Já as lembranças que não podem deixar a torre, volta e meia escapam. Tentam chegar ao Pensamento, mas acabam se perdendo no caminho. Aí ficam vagando. Isso é o que chamo de “branco”, quando você lembra de uma coisa e de repente puf, esquece do nada.
Tem lembranças que assombram, criam confusão, por isso o mundo está cheio de louco.
As lembranças se produzem assim. Sentam na frente do espelho e se retocam inteiras. Tenho certeza. Quer ver só?
Esses velhos que ficam lembrando como antigamente era tudo calmo, tudo bom... A memória deles passou base pra esconder as cicatrizes. Sempre falam da obediência, mas acabaram por esquecer que também se enchiam de seus pais, das revoluções que muitos lutaram. Mas essa e outras ousadias a memória suavizou. O “tempo” deles chega ao Pensamento cada vez mais desbotado.
Eu sou o oposto. Minhas lembranças se pintam de cores fortes, e ainda passam purpurina pra brilhar. Querem mais é se exibir. Alias, tudo meu é exagerado.
Uma vez, eu era bem pequena, vi uma cena que acontece milhões de vezes por dia(no interior) sempre igual. O ovo se rachou, o passarinho foi bicando a casca até abrir uma janela, e aí espichou a cabeça pra fora.
Sei que o filhote era feio, porque todo filhote nasce feio e desgrenhado. Mas eu lembro desse tão lindo! Fico toda arrepiada só de lembrar, como se só esse passarinho tivesse nascido no mundo, e eu fosse a única testemunha do fato.
Estou com vinte anos de idade. Imagine quando for velha, olhar um ovo e pensar na cena que vi! Vou lembrar que o passarinho nasceu sorrindo, que se assustou com o tamanho do céu, que cantou pra espantar o medo, e que não sei quanta coisa mais aconteceu.
Justamente pra evitar esses blábláblás é que comecei a escrever minhas memórias desde já. Quero deixar anotado tudo que me aconteceu de importante até o dia de hoje.
Pra no futuro poder me lembrar com exatidão do passado e do presente.
Essa coisa de passado, presente e futuro são tão estranhos, mas isso é assunto pra outro post!

Era uma vez a amizade... ai ela acabou e fim!!^^

domingo, 27 de abril de 2008


Primeiro post comente se gostar, ou não!
Vou falar de amizade, caso da vida real que acontece com MUITA freqüência, isso me afeta muito, posso dizer com toda certeza que tenho uma amiga verdadeira pra todas as horas e um amigo pra todas as horas também, o resto é resto.

Isso já me aconteceu:
Dizem que não há nada mais eficiente para arrasar a amizade entre mulheres que o envolvimento com homens. “Amizades são inabaláveis”, eu acreditei nisso um bom tempo da minha vida, como acreditava em poucas coisas, até a puberdade.
Amigas superam defeitos, e ajudam a melhorá-los. Quem foi que disse isso mesmo? Deve ter sido um desses idiotas que não descobriu como o mundo é cruel e injusto. Coitado.
Estórias de amizades seguem o mesmo padrão, você tem uma melhor amiga, ai de repente, ela começa a namorar, no inicio é uma maravilha, o namorado conversa com você. Até que um dia o desgraçado fica com ciúme ou simplesmente não gostou de algo que você disse. Então sua melhor amiga diminui o contato, para de ligar, simplesmente some da sua vida. Passado algum tempo termina o namoro e volta como se nada tivesse acontecido, com a maior cara de madeira.
Há duas opções, ou você perdoa e finge que nada aconteceu continuando com a “amizade”, ou simplesmente sai andando. Prefiro a segunda opção, não costumo perdoar as pessoas.
Errar é humano, terminar amizade por causa de um cara é BURRICE.

Não gosto muito de falar sobre amizade, tive experiências ruins o bastante para duas vidas.
Fim de amizade é muito ruim, mas ao mesmo tempo são engraçados, mas só quando não é com você. Então quebre a cara pelo menos uma vez. Isso vai te ensinar a quantidade de coisas legais que se aprende, mesmo que se sofra em longo prazo.

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